Resenha 1: Constantine

Estou ressuscitando uma antiga tentativa de escrever críticas de fimes, a primeira tentativa durou somente 6 posts. Esse não é um dos meus principais objetivos com esse blog mas não custa nada tentar.
Constantine (2005)121 minutos

Constantine, o novo filme de Keanu Reeves, é baseado num quadrinho chamado Hellblazer de Alan Moore. Traz na direção o estreante diretor Francis Lawrence. Experiente diretor de comerciais e clipes, Lawrence consegue criar um visual impressionante para esse filme que mistura terror e ação de forma brilhante.
No filme Reeves é um exorcista chamado John Constantine. Dotado desde pequeno do dom de “enxergar” coisas (como o garotinho do Sexto sentido), após internações ele comete suicídio, mas acaba fracassando quando o ressuscitam 2 minutos depois. Com essa experiência ele percebe que tudo o que vira é verdade, e que ao morrer ele vai para o inferno por ter cometido o pecado mortal. A partir daí Constantine se torna um guerreiro contra as forças do mal a fim de conseguir uma vaga no céu.
Logo no início somos surpreendidos com um exorcismo de causar inveja no Padre Merrin, e não para por aí, o filme todo é repleto de cenas eletrizantes, onde métodos nada convencionais são usados na luta contra os demônios. Um ponto forte é a visão de uma Califórnia sombria, que gera um bom clima ao filme (no quadrinho, Constantine é inglês, e a trama se passa em Liverpool). Outro ponto forte são as personagens: a interessante retratação de um Arcanjo Gabriel andrógeno vivido por Tilda Swinton, um Lúcifer incrível interpretado por Peter Stormare entre outros, mas John Constantine é um espetáculo à parte, com seu sarcasmo e ironia presentes a todo momento, mesmo diante da morte nos proporcionam cenas bastante recheadas de humor negro.
Uma boa pedida para quem quer se divertir com uma boa história, bons personagem e belos efeitos especiais.