Resenha - 29 - Hellboy

Hellboy é uma adaptação para os cinemas de um quadrinho americano homônimo. O diretor Gullermo del Toro sempre foi muito fã da Hq e por isso mesmo sempre batalhou para assumir a produção e atualmente briga para lançar uma continuação.
Hellboy tem início na segunda guerra, onde uma força secreta nazista explorava os poderes da magia negra para aumentar seu poder na guerra. Durante uma dessas tentativas, os nazistas são frustrados por um pequeno grupo de soldados americanos, mas o evento que haviam iniciado não terminou em vão, um pequeno demônio ficou na terra e foi adotado pelo governo americano, sendo chamado de Hellboy.
Nos dias de hoje, Hellboy é um agente paranormal, fazendo um trabalho á lá MIB até que o mal nazista volte a atormentar.
Primeiramente temos o demônio Hellboy que é um personagem muito legal. Com um visual muito bem feito através de uma boa maquiagem, e com uma personalidade meio adolescente, Hellboy consegue conquistar nossa simpatia.
As outras criaturas que surgem no filme são igualmente interessantes. Temos Abe Sapien, um homem anfíbio aliado de Hellboy, temos também um vilão nazista muito sinistro (no meio do pôster), que é um dos meus favoritos do filme e ainda uma besta mítica imortal. Tirando a besta que ao longo da projeção varia entre um boneco animatronic e uma animação em CG, todos os outros tem um excelente acabamento. O problema da besta é que em alguns momentos, o boneco fica muito mal feito, mas nada que comprometa o filme.
A história se desenvolve bem, possui boas cenas de ação, principalmente quando o vilão nazista aparece. Outra coisa legal é o senso de humor. Recheado de tiradas engraçadas, o filme não passa muito tempo sem nos fazer rir, mesmo que seja numa parte mais tensa, assim como Constantine (que por causa desse filme não manteve o título original dos quadrihos, Hellblazer). Temos ainda um caso amoroso entre Hellboy e uma garota capaz de controlar chamas (nada mais apropriado) que confere algumas cenas bem legais.
Mais um bom filme da safra das produções de baseadas em histórias em quadrinhos, assim como Sam Raimi, grande fã do aranha fez com seus dois primeiros filmes, Del Toro também consegue se sair bem com seu xodó, só nos resta a esperança de que Bryan Singer faça o mesmo com seu querido azulão Superman.
Filme imperdível para quem quer uma diversão bem legal com personagens bem diferentes. E que venha a continuação!!!!