Resenha - 31 - X-Men - O confronto final

Depois do excelente trabalho de Singer que reinventou o gênero com seus dois primeiros X-Men, agora é a vez de Brett Ratner mostrar pra que veio.
No filme, uma cura para o gene mutante foi criada, e isso servirá de estopim para o início de uma guerra entre mutantes e humanos.
Falar do filme é difícil, quase tudo que eu venha a escrever poderá ser um spoiller, por isso vou me controlar para não soltar nenhuma informação.
Primeiramente, mesmo com a adição de uma grande quantidade de personagens novos, o filme não perde o rumo, como tinha acontecido com Mortal Kombat 2. Temos bons personagens acrescentados e suas caracterizações e poderes são muito bem explorados. Outra coisa legal é ver algumas coisas familiares do quadrinho no filme, como o Bobby em sua forma de Homem de Gelo.
As cenas de ação e os efeitos são muito bons, principalmente nos poderes da Fênix.
Mas o melhor mesmo é o roteiro, que acredito ter sido o mais corajoso e ousado até hoje nas adaptações dos quadrinhos. Realmente o trabalho dos roteiristas é incrível, imprimindo uma forte motivação emocional aos personagens e realizando algumas coisas inimagináveis. Até agora ainda não me recuperei das surpresas do filme, e prepare-se, pois não são poucas.
Bom, sem estragar o filme eu não consigo dizer mais nada, a não ser que a Fênix ta digna dos quadrinhos e que alguns detalhes foram modificados para viabilizar a adaptação, mas todos muito bem feitos.
Sem dúvidas a melhor adaptação de super-heróis que já assisti, deixando Batman Begins e Homem-aranha 2 pra trás.
Assista, e aguarde até o fim dos créditos, demora um pouco mas os 10s finais valem a espera.

Obs: Meu amigo Felipe me perturbou para dizer que ele ama a Jean. Como já postei vários cartazes, fica a foto da Jean pro Felipe.