Resenha - 12- A vida é bela

Escrito, dirigido e estrelado pelo italiano Roberto Benigni, A vida é bela ganhou três Oscars em 99, inclusive o de Melhor filme estrangeiro.
No filme, Benigni interpreta Guido, um italiano judeu, que é levado para um campo de concentração nazista durante a década de 40, e lá tenta proteger sua família das atrocidades alemãs.
Esse filme mostra Benigni, fazendo o que ele sabe de melhor: palhaçadas. Não se engane, eu não escrevi errado, na verdade, Guido cria um mundo de conto de fadas para que seu filho não seja contaminado por tudo que acontece a sua volta. Por mais absurdo que possa parecer, ele consegue fazer isso de uma forma bastante criativa, como quando Guido se oferece para traduzir as instruções dos alemães, mesmo sem saber uma única palavra, para que possa dizer ao seu filho que eles estão apenas num acampamento.
Um filme com um belíssimo sobre o amor de um homem por sua família, com um roteiro (indicado ao Oscar), que o torna divertido mesmo se passando dentro de um dos campos, sem explicitar toda sua brutalidade (já que o objetivo é não traumatizar a criança) e sem ridicularizar ou menospreza o tema em que se baseia. A boa interpretação de Benigni que lhe rendeu o Oscar por esse filme fecha o pacote. Imperdível para os amantes de um bom filme sem violência explicita.