Breve - novos especiais

Em breve meu novo projeto irá começar a aparecer por aqui, serão as matérias especiais. Duas já foram feitas: O Holocausto no cinema e Desenho é coisa de criança?; mas ambos foram feitas sem nenhum compromisso, apenas como brincadeira. Meu objetivo agora será de publicar ao menos um especial por mês, pesquisando o material e trazendo um bom número de informações. Geralmente serão enfocados em séries famosas, diretores ou atores, muitas vezes serão formados principalmente por uma série de críticas como foi a do Holocausto, mas espero que seja interessante para quem vier a ler, pois para mim será bastante.

Para dizer a verdade nem sei se existem pessoas acompanhando meu blog, sei de alguns amigos que passam por aqui de vez em quando e só, independente disso tenho me divertido fazendo este blog e espero continuá-lo por um bom tempo.

Sobre o próximo especial estou preparando um especial duplo, dividido em várias partes com publicação estimada para o meio do mês que vem. A primeira será um especial de resenhas dos filmes de James Cameron incluindo 6 filmes. A seguda parte será um apanhado de informações sobre o filme e a história real do Titanic, com muitas informações e fotos.

Em breve!

Resenha - 22 - B13 – 13º Distrito

Assistindo o canal Telecine essa semana me deparei com o trailer desse filme que na hora me chamou a atenção pelas cenas de ação. Ontem tive a oportunidade de vê-lo e antes do final do filme já estava pensando em como arrumar o DVD.
O filme se passa na França, o ano é 2013 e a guerra contra o tráfico de drogas está quase perdida. Numa zona chamada subúrbio 13 a lei é imposta pelos bandidos. As casas estão em ruínas e os serviços públicos há muito já abandonaram o local. Um jovem rebelde e um policial devem unir forças para penetrar nessa zona proibida e acabar com uma ameaça em 24 horas antes que tudo esteja perdido.
Pra começar temos o excelente visual do filme mostrado através de uma fotografia com poucas cores, dando um aspecto de abandono ao subúrbio. Falando em visual, a escolha da caracterização dos bandidos também ficou bem legal, mostrando eles com roupas de rapers, cheios de tatuagens e com carros inspirados em Velozes e furiosos, que ao som de raps franceses dão um estilo diferenciado ao filme.
Mas o grande destaque do filme fica mesmo por conta das cenas de ação protagonizadas pelos dois personagens. O primeiro, morador do subúrbio da um show nas cenas de ação usando movimentos do esporte chamado Lê Parkou, show este que começa já na primeira cena do filme. Para quem não conhece, Lê Parkou é um esporte “criado” na França (ele foi nomeado e oficializado, mas sabemos que o Jackie Chan já praticava isso muito antes) e tem como objetivo fazer acrobacias e outros movimentos utilizando obstáculos encontrados na rua como muros, bancos, escadas e etc. O outro personagem, o policial, também da suas piruetas mas seus fortes mesmo são pancadaria e o tiroteio. Com uma historia bem legal e cenas de ação muito boas, principalmente pela inovação do uso do Parkou, B13 – 13º Distrito é uma excelente pedida para os apreciadores de um bom filme de ação.

Resenha - 21 - Ong Bak - Guerreiro sagrado

Ong Bak – Guerreiro sagrado é uma produção Tailandesa que pode ser facilmente achada nas locadoras e atualmente está na programação do canal Telecine Action.
No filme Tony Jaa interpreta o jovem Ting, um rapaz com grande habilidade em artes marciais que deseja ser monge. A pequena vila onde mora está passando por dificuldades devido à seca, mas todos acreditam que logo seu Deus irá ajudá-los. Na véspera da grande cerimônia a cabeça da imagem é roubada, fazendo com que Ting vá a sua busca.
A história do filme é bem simpleszinha, sem nenhuma novidade. Aquela velha conversa de que ele não luta por diversão e tudo mais. Mas nada que comprometa o filme.
A grande diversão do filme fica mesmo por conta do ator Tony Jaa, que chegou a ser duble da personagem Liu Kang no filme Mortal Kombat Anihilation. Na verdade, Ong Bak foi feito especialmente para Jaa devido a suas habilidades, mas como foi uma produção de baixo custo, todas as cenas foram filmadas de primeira, impossibilitando o ator de errar qualquer movimento.
Durante o filme Jaa participa de várias lutas, com um ou mais oponentes, mas o grande diferencial está no fato de ele não lutar o Kung-fu e variantes que estamos acostumados e sim Muai Thai e Box Tailandês. Esse fato já nos proporciona lutas muito interessantes onde joelhos e cotovelos são muito utilizados, que já jogou Street Fighter deve lembrar do Sagat, que usa golpes desse tipo. Outra coisa legal nas cenas de luta fica por conta do impacto dos golpes, em boa parte deles, principalmente nas lutas de um contra um, os golpes parecem ter uma grande força e causarem um grande dano ao adversário, esse impacto é mostrado através de reações muito vigorosas por parte de quem sofreu o golpe ou através de ricocheteio em objetos próximos.
Outra coisa muito legal no filme são as acrobacias feitas por Jaa. Durante uma cena de perseguição na rua ele realiza coisas incríveis através de uma corrida de obstáculos, onde os obstáculos são muros, pessoas, carros entre outros. Ong Bak é um bom filme de artes marciais para quem gosta do gênero e principalmente das lutas, sendo o mais reais possível. Não deve ser comparado com filmes como O tigre e o dragão ou Herói, e sim com aqueles bons e velhos filmes de Kung-fu, vale a locação, diversão garantida.

Manbol no SESI de Honório Gurgel

Sábado passado o Manbol esteve presente num evento do SESI onde toda a comunidade pode conhecer e praticar diversos esportes. O projeto apoiado pela Rede Globo contou com a participação de alguns atletas olímpicos. O Manbol teve a chance de montar um espaço para promover o esporte, onde várias crianças tiveram oportunidade pratica-lo, além de conhecer também a Xadama, um jogo de tabuleiro também criado pelo Rui.

Para os interessados, sábado vai rolar em Copacabana, bem embaixo do relógio do Pan às 16:00.

Respondendo

Fala Michael! Concordo com você em relação aos Goonies, filme que considero um dos melhores da década de 80, com uma história incrível e uma música tema foda. Ainda não possuo o dvd, mas já tenho o livro. A foto que você citou está aí. Com relação ao Chamado, também acho o melhor filme de terror dos últimos tempos, mas Os espíritos também tem alguns méritos.
Com relação a comparação dos comentários achei uma boa idéia, vou colocá-la em prática em breve, usando como base de comparação as notas do bonequinho e do crítico Pablo do site www.cinemaemcena.com.br .
Pra quem tiver interessado em saber mais sobre curiosidades de vários assuntos pode conferir o fotolog do meu amigo Michael: www.fotolog.com/bodhidarma

Resenha - 20 - Quando um estranho chama

Essa é exclusiva, o filme ainda nem estreou e já assisti devido a uma pré-estréia que rolou ontem (29/03) no New York. Ganhei pipoca e refrigerante mas não foi o suficiente para melhorar minha opinião sobre o filme. Vamos ao filme.
Dirigido por Simon West, o mesmo de Tomb Rider, “Quando um estranho chama” conta a história de uma garota que vai trabalhar de babysitter numa mansão isolada nas montanhas. Todo parece bem até que estranhas ligações começam a perturbá-la. Essa idéia das ligações já foi usada em vários filme, sendo as mais recentes na trilogia Pânico, que explorava muito melhor esse recurso.
Essa breve sinopse poderia ser de um grande suspense, mas o filme está muito longe disso. Para se ter idéia, boa parte dos comentários que ouvi após o filme eram negativos. Se você quiser se arriscar a assisti-lo nem leia o resto ainda.
O filme peca justamente nos pontos onde deveria se fortalecer. Logo no início observamos através de uma janela uma garota recebendo as tais ligações, as cenas da garota eram intercaladas com as de um parque de diversões ao lado de sua casa. Em determinado momento vemos a casa dela por fora e podemos observar rapidamente uma sombra em sua janela, ela grita e somos jogados de novo ao parque, onde observamos um balão perdido subindo. Pra que? Para mostrar que ele mata até em locais movimentados. Muito fraca.
Até aí tudo bem, afinal o filme acabou de começar. Mas logo em seguida eles erram feio outra vez mostrando a polícia na cena do crime. Um policial sobe ao quarto da vítima para ver o ocorrido e pergunta com que arma ela foi morta, o outro policial diz que nenhuma arma foi usada, ele abre a porta do quarto e fica abalado, pouco depois o vemos tomando um ar na entrada da casa enquanto vários sacos pretos são levados embora. Deixa eu ver se entendi, estamos vendo um filme sobre serial killer, e o objetivo dessa cena seria chocar-nos com a violência do assassino que esquarteja suas vítimas com as próprias mãos, realmente chocante. Mas nada é mostrado, o único sangue que vemos é um pouquinho no saco preto e pode ter certeza que não verá muito mais sangue no filme.
Finalmente passamos para nossa personagem principal interpretada pela jovem Camilla Belle. Temos uma rápida introdução de personagens secundários que de nada servirão depois. Descobrimos então que ela terminou com o namorado e por causa disso gastou 800 minutos no celular, e como castigo não poderá usar seu carro nem o celular por um tempo (desculpa bem esfarrapada para isolar a moça), além de trabalhar para pagar a conta. Seu primeiro serviço, tomar conta dos filhos do casal Mandraki, ocorre justamente no dia de uma grande festa da escola que acontecerá num lugar distante e sem sinal de telefone (pronto isolamos ela dos amigos). Seus pais vão para um concerto e também não estarão disponíveis, deixando de vez a garota sozinha.
Na casa dos Mandraki, uma mansão com paredes de vidro, ela é instruída sobre o sistema de segurança, sobre os barulhos durante a noite feitos pela empregada que pode sair da casa a qualquer momento e sobre a casa de hóspedes onde o filho mais velho pode aparecer sem avisar. Aliado a isso tem também os sensores de movimento que iluminam o ambiente ao entrar.
Depois de tudo isso ela é trancada na casa e o filme pode começar. Na verdade o filme podia mas não começa, e o motivo é bem simples, você sabe que nada irá acontecer até que ela receba as ligações do assassino. Até aqui tudo bem, mas o próprio trailer do filme destrói ainda mais o suspense ao mostrar o assassino perguntando a ela se as crianças estão bem. Essa falha no trailer nos acaba com todo o suspense do filme, que já não é lá muito bom, por que até que ela suba para ver as crianças ela não irá se deparar com o perigo. Façamos as contas, o filme tem 90 minutos de duração, se a ligação principal só acontece aos 70 minutos, e levando-se em conta mais uns 5 para o final, só sobram 15 para o que interessa, isso mesmo, 15 minutos de suspense, sendo que grande parte das cenas desses quinze minutos estão no trailer.
Já sabemos que só tem quinze minutos de assassino no filme, e o resto o que é? Sustos causados por barulhos, incluindo o fazedor de gelo da geladeira, uns dois causados por um gato, mais um por passarinhos, um pela empregada e só.
Pra não dizer que ninguém morre, o assassino mata a empregada e uma “amiga” da garota, mas em momento algum vemos as mortes e quando vemos os corpos não existe nenhum sinal de violência, algo um tanto estranho já que no início do filme eles fizeram toda uma cena pra mostrar a brutalidade do assassino.
Chegando ao final, após um rápido confronto com ele, ela prende sua mão com um atiçador de lenha no piso da casa (a única vez em que aparece algum sangue depois do saco preto), e foge da casa dando de cara com a polícia, e pronto, por mais inacreditável que seja o filme acaba. Vemos o rosto do assassino numa imagem congelada, já que esconderam durante todo o filme resolveram mostrar por uns 15 segundos no fim, não sei por que. E fecha o filme com um final que parece copiado das idéias do meu filme caseiro que nunca saiu do papel.
Existem ainda algumas falhas muito ruins como as duas vezes em que o alarme é acionado, na primeira a companhia de segurança liga e faz uma série de perguntas se está tudo bem, já na segunda nenhuma ligação é feita (eu trocaria de empresa), tem também a luz da casa que é cortada por alguns minutos sem muito lógica, o fato do sensor de movimento só acender quando o assassino passa quando o diretor quer, as ligações que devem durar 60 segundos para o rastreio mas que na verdade duram 12 segundos e muito mais.
Bom, resumindo tudo isso, não gaste seu dinheiro, se quiser ver um bom suspense veja Os espíritos, mas não de mais dinheiro para esse péssimo roteirista.
Obs: É incrível como funcionam as cabeças dos poderosos de Hollywood. Vivem reclamando que o mercado cinematográfico está em crise e tudo mais, mas são capazes de gastar uma grana em filmes bomba como esse. Parece que o objetivo da Sony é se aproximar o máximo que puder da falência, após um péssimo 2005, onde suas ditas grandes produções deram prejuízo (também quem iria ver Stealth, um filme de 120 milhões de dólares sem nenhum ator de nome e com uma historinha sem vergonha), eles iniciam o ano com esse filminho. Assim fica difícil de não entrar m crise.

Resenha - 19 - O Âncora – A lenda de Ron Burgundy

O Âncora é mais uma daquelas comédias com personagens idiotas que Will Farrell costuma fazer, seguindo um estilo parecido com Um duende em Nova York.
No filme Will Farrell interpreta a personagem título, âncora de um telejornal regional nos anos 70. Tudo vai bem até que uma jovem e bela repórter se une a equipe e eles começam a duelar pela preferência do público.
Estrelado e roteirizado por Farrel pode ter certeza de que irá se deparar com personagens burros e caricatos, principalmente o dele, deixando boa parte do humor para as ações idiotas dele e de seus companheiros, em especial o homem do tempo, interpretado por Steve Carell (o repórter de Todo Poderoso).
O que é mais original na produção é a sátira aos telejornais em todos os seus aspectos, seja pelas disputas de audiência entre emissoras, mostrada como duelos de gangues nas ruas, ou sobre como somos levados a acreditar que as pessoas que entram em nossas casas todos os dias são pessoas muito cultas, educadas e de classe.
Pra fechar ainda existem muitas participações especiais no filme, já que existe um grupo de amigos nessa nova geração de comediantes que costumam sempre estar nos filmes uns dos outros, podemos conferir Ben Stiller, Luke Wilson, Vince Vaughn e Jack Black, esse último responsável por uma das cenas mais engraçadas do filme. Como fã de Farrel achei o filme bastante divertido. Se você estiver afim de ver algo bem levinho, com uma história bem água com açúcar, ou se simpatiza com os chiliques de Farrel, essa é uma boa pedida.

Mais um recorde quebrado

Ontem dia 25/03, bati meu recorde de filmes no cinema no mesmo dia, tendo visto 3 seguidos, com um pequeno intervalo de 30 minutos entre eles. Para facilitar um pouco essa maratona, assisti 3 filmes completamente distintos: uma comédia besteirol, um filme sobre assalto a banco e um terror sobrenatural tailandês. Todos estrearam essa sexta, algo bastante raro de acontecer, três filmes de apelo comercial num mesmo dia, escolha o que mais se enquadra em seu perfil e bom filme.

Resenha - 18 - Uma comédia nada romântica

O primeiro foi Uma comédia nada romântica, mais um levado pelo sucesso de Todo mundo m pânico, onde o objetivo é levar ao riso com sátiras absurdas de outros filmes.
No filme uma garota gorda e repugnante sonha com seu amor perfeito (que na verdade é o primeiro que quiser se arriscar) enquanto sua família pressiona para que ela se case. Em total desespero ela procura a ajuda de um profissional para lhe arrumar um namorado.
Assim como seus predecessores, esse filme monta suas piadas em cima de diversas produções, entre elas temos Quem vai ficar com Mary, O amor é cego, Hitch, Entrando numa fria e etc.
É meio complicado falar sobre esse tipo de filme, pois não existem parâmetros para bons roteiros e atuações nesses casos, acho que fica melhor faze-lo por comparação. O filme apresenta boas piadas, para aqueles que adoram esse tipo de coisa e riem até em filmes sérios e de terror é a melhor opção atual. Para os que acham legalzinho, com uma forma de diversão pode até servir, não tem piadas de mal gosto extremo como em Não é mais um besteirol americano, o que o torna muito mais divertido. Outro ponto é que mesmo sendo uma comédia sobre romance, as piadas sexuais ficaram bem levinhas e escassas, deixando muito mais agradável que o péssimo Todo mundo em pânico 2, onde tudo se concentrava em sexualismo explicito. Mas se você não gosta muito desse gênero vá ver outra coisa, espere uma comédia mais séria ao invés de assisti-lo e depois sair dizendo que o filme é muito ridículo.

Enfim, boa diversão para quem não está preocupado com nada a não ser rir, boa pedida embora bem de longe a mais fraca da semana. Mas se você é muito fã desse tipo de filme, fica empolgado que descobriu de que filme é tal cena e ri tanto que chora e sai com a barriga doendo, não veja os outros dois, isso é um bem que você faz pelas pessoas que querem ver um filme sério em paz.

Resenha - 17 - O plano perfeito

O segundo da rodada foi O plano perfeito dirigido por Spike Lee, sem dúvida o melhor dos três.
No filme Denzel Washington interpreta um policial não muito importante que deve servir de negociador durante um assalto a banco com 50 reféns, o que ele não sabe é que Clive Owen, o assaltante, acredita ter um plano perfeito.
Embora tenha a mesma premissa de Onze homens e um segredo, onde você nunca sabe como irá terminar o mirabolante plano, esse filme já se inicia com o assalto, nos deixando presos ao filme desde o início.
Outro aspecto interessante é o aparecimento de novas personagens durante o filme, ajudando a nos confundir mais sobre o que está acontecendo. Para aumentar ainda mais a confusão, temos cenas fora da cronologia que nos indicam que o assalto acabou mas sem sabermos como.
Esses elementos nos proporcionam um filme eletrizante, recheado de sub histórias. Acompanhamos o roubo, sem saber direito o que está acontecendo, o trabalho policial e um certo segredo.
O diretor Spike Lee, conhecido por suas críticas a sociedade americana, faz um bom trabalho nesse sentido, buscando um relatar a grande diversidade de etnias da cidade de NY.
Realmente o melhor desse final de semana, e junto com Munique, os melhores desse ano. Imperdível para quem quer um filme sério, instigante e inteligente.

Resenha - 16 - Espíritos – A morte está ao seu lado

Fechando a maratona com Espíritos– A morte está ao seu lado, filme tailandês seguindo os passos de outros como The Ring e Jun-oh (respectivamente O chamado e O grito japoneses) onde temos com principal fonte de horror um espírito feminino e cabeludo.
O primeiro contato que tive com esse filme foi através do trailer, que por mais simples que seja, confesso ter ficado meio assustado, caso queira assistir ao trailer vá ao site http://www.espiritosofilme.com.br/ . Mesmo após esse trailer não fiquei muito ansioso para ir ao cinema, já estou cansado desses filmes clonados, onde o próximo é pior ao anterior. Para dizer a verdade, de tudo que eu lembro ter visto sobre assombrações nos últimos anos após O Chamado, o único que me agradou foi Horror em Amytiville. Mas confesso que esse é bem assustador.
O filme conta a história de um casal que atropela uma jovem durante a madrugada e foge sem prestar socorro. O rapaz, um fotografo, passa a observar estranhas manchas em suas fotos, e acontecimentos bizzarros começam a acontecer.
Pra começar temos uma história com elementos bem clichê, mas que aborda um assunto até então não abordado, as aparições em fotos. Pode parecer bobo mas é um tema muito assustador, pois acabamos com medo de rever nossas fotos e descobrirmos uma sombra desconhecida. Na verdade nesse minuto em que escrevo estou um tanto que apreensivo, com o assunto, sentindo até um frio na espinha, espero reunir um pouco mais de coragem e continuar com a resenha.
Assim como O Chamado, esse filme nos deixa assustados todo o tempo, mesmo quando nada acontece. O grande medo que nos proporciona se deve ao fato do filme nos levar a acreditar que em qualquer lugar, a qualquer momento podemos estar sendo vigiados por fantasmas.
Outra coisa bem legal no filme está nas personagens, muito bem interpretadas, e nas reações delas durante os eventos, além de sua busca por explicações lógicas para o ocorrido. Tudo ambientado com uma boa trilha sonora.
Duas cenas merecem destaque, por serem muito assustadoras e criativas, não irei revelar detalhes mas vou dizer que envolvem uma Polaroid. E o desfecho também agradará a todos. Ha ainda uma cena que merece destaque não por ser assustadora, mas sim por ser uma das mais engraçadas que vi ultimamente, digna de qualquer bom filme de comédia.
Um filme muito bom de terror, um dos melhores que assisto nos últimos tempos, me deixando assustado até agora. Se você tiver coragem arrisque-se, mas não se esqueça, você nunca mais irá olhar suas fotos com a mesma ansiedade de antes.
Uma curiosidade, alguns meses atrás, a Playarte criou um blog e um perfil no Orkut para a personagem principal, sem dizer que se tratava de um futuro lançamento, u não tive coragem mas quem quiser ver o blog aí está o endereço: www.fotosassombradas.com.br

Resenha - 15 - Os Garotos perdidos

A década de 80 foi uma década mágica. Logo em seu início o Flamengo se tornou campeão mundial, e conquistou quatro vezes o título brasileiro. Para a indústria do entretenimento foi igualmente mágica, com as milhares cópias de Thriller vendidas e várias outras bandas que nos deixaram músicas inesquecíveis. Nem tudo era lá muito bonito, por exemplo, as roupas e cabelos, que hoje nos dão um pouco de repulsa, mas um pouco daquilo ainda aparece de vez em quando na rua.
Na TV, os anos 80 também foram mágicos, principalmente para a galera que como eu, era criança nessa época e acompanhou desenhos como: He-man, Ursinhos Gummy, Thunder Cats, Transformers e etc.
Mas foi o cinema que realmente me marcou com seus filmes de aventura e terror. Produções como Indiana Jones, Guerra nas estrelas, De volta para o futuro, ET e Exterminador do futuro mudaram para sempre o cinema. Mas existem alguns filmes chamados clássicos da sessão da tarde que também merecem ser citados, tais como: Os aventureiros do bairro proibido, Gremlins, Os goonies, O clube dos cinco e Garotos perdidos, que irei comentar agora.

Os garotos perdidos, dirigido por Joel Schumacher é mais um dos clássicos da década de 80 da sessão da tarde.
Nele, dois irmãos se mudam com sua mãe para a casa do avô, em uma pequena cidade litorânea onde descobrem que ela é infestada de vampiros.
Sou muito suspeito para falar desse filme, que por mais fraquinho que possa ser, ainda é um dos meus preferidos desse estilo.
Pra começar temos uma trilha sonora espetacular com musicas como Cry litle sister e Peoples are strange.
Outro ponto legal no filme é a preparação e eliminação dos vampiros pelo irmão mais novo e seus dois amigos, um deles interpretado por Corey Feldman, o bocão dos Goonies, que era uma grande promessa para o futuro mas acabou não vingando.
Mas o melhor mesmo do filme fica por conta da caracterização dos vampiros, não que seja um marco da maquiagem ou dos efeitos, mas sim por mostra-los como adolescentes rebeldes com roupas de couro e brincos, algo que até então nunca tinha sido feito. O grande destaque fica por conta de Kiefer Sutherland (24 horas), o líder dos garotos perdidos, seu visual me influencia até os dias de hoje, quem me conhece sabe que eu adoro uma roupa preta e até já tive um cabelo parecido (a prova está aí em cima).
Enfim, Garotos perdidos é um daqueles filmes divertidos bem ao estilo anos 80, misturando ação com comédia, totalmente imperdível para quem ainda não viu (algo muito difícil), ouso até afirmar que é o melhor filme de Schumacher, boa diversão.

Fantasia 2

Fantasiados para a festa do cinema do corfebol. Pirata (eu), Jessica Rabit (Adriana) e Blade (Felipe Dudu). Nessa festa foram premiadas as melhores fantasias, ficando Adriana em primeiro no fem, Felipe e eu, em primeiro e segundo no masc.

Paisagens 4

Primeiro amanhecer do ano na praia de Botafogo. (01/01/06)

Fotos 3

Eu e meus amigos em Ipanema. Russão (vulgo Thiago) e Renato.

Gaviões 2

Primeira foto com os dois gaviões juntos, fato muito difícil de ocorrer.

Imagens de satélite

Atualmente tenho brincado um pouco com um programinha chamado Google Earth, nele podemos ver imagens de satélite de qualquer lugar. Essa é a imagem da minha casa circulada em vermelho.

Fotos 2

Essa foi uma das últimas fotos que tiramos com nosso amigo Achilles, o cara foi passar 3 meses nos EUA e agora não quer mais voltar.
Na ordem: Adriana, Felipe, Eu (ainda de cabelo comprido), Achilles, Daniel e Rafael.
Um abraço amigo!

Fotos 1

Eu e o pessoal do Corfe nos bastidores da Ana Maria Braga em SP.

Que começo de semana...

Minha semana começou "bem", ainda é terça-feira e já ocorreram fatos um tanto estranhos.

1. Segunda, 11:30 - Fui ao banheiro dos funcionários na faculdade (o único que tem água), quando cheguei no mictório, me deparei com uma cena um tanto estranha. Um dos professores (que não posso citar o nome) estava urinando com as calças arriadas, deixando á mostra suas nádegas, fato um tanto desagradável. Para piorar ele ainda foi embora sem nem sequer passar uma aguinha na mão. Nunca mais aperto a mão dele.
2. Terça 7:45 - Estava indo pra Faculdade de Educação num trem direto quando ao passar pelas proximidades do Maracanã ouvi um barulho, algo como um soco numa porta. Todos ficaram olhando para descobrir o que tinha sido, quando me deparei com uma marca na parede do trem. Tinha o tamanha de uma mão fechada, não era muito fundo mas estava bem marcado na parede branca. A causa: uma pedra jogada contra o trem. A pedra entrou pela janela e acabu atropelada pela parede interna do trem que vinha a toda velocidade. Um rapaz que estava no local teve um pequeno corte no pescoço.
3. Terça 8:05 - Saltei na Central e peguei o 132 Leblon, tudo corria bem até começar a ouvir umas coisas estranhas como: "O ministério da saúde adverte..." e "Põe esse volante pra funcionar, essa gasolina pra gastar, esse óleo pra queimar...". Olhei pra trás e me deparei com um mendigo imundo e bêbado de pé bem atrás de mim. Ao chegar na Cinelândia, o motorista pediu para que um PM o tirasse de lá, resultando em quase 5 min de espera.

Tudo isso e a semana não chegou nem na metade...

Resenha 14 - Anjos da noite – A evolução

Antes de iniciar devo dar um aviso, Anjos da noite 2 é uma continuação totalmente dependente do primeiro filme. Ele entra para um pequeno grupo de filmes em que a continuação é o final de seus predecessores, isto é, se você não viu o primeiro ou não lembra da história, alugue antes de ver, senão vai boiar legal.
O filme começa praticamente no final do primeiro, acredito que no máximo alguns dias depois. Nele Selene e Michael devem impedir que o vampiro Marcus liberte seu irmão, o primeiro Lycan.
Vamos ao que interessa. As cenas de ação estão muito boas, repletas de lutas e tiroteios envolvendo vampiros e lobisomens. Os efeitos também estão de bom nível, assim como a maquiagem dos personagens. Outro ponto forte está na fotografia escura e com poucas cores, mostrando a realidade desses seres noturnos.
A violência felizmente não foi contida, resultando em mortes bastante sangrentas. Assim como a violência, o sexo e a nudez também foram utilizados, mas de uma forma equivocada, com alto caráter apelativo, já que não era necessário para a história. Não me entendam mal, achando que estou cheio de puritanismo ou frescuras, sem dúvida a visão de atrizes com a beleza de Beckinsale nuas em cena é sempre bem vinda se tiver algum propósito, coisa que passou longe no filme.
Como ponto fraco só consigo citar a dificuldade de acompanhar a história, um tanto confusa e cheia de flashes do primeiro para ajudar, o que deixava um clima bastante pesado.
Alguns críticos costumam falar mal de filmes desse tipo, e com esse não foi diferente, dizem principalmente que o roteiro é horrível, o que não é verdade se for analisado da maneira correta. O objetivo desse filme não é contar uma bela historia de amor ou algo do tipo, o objetivo é criar uma desculpa para que uma bela morena de roupa de couro mate um bando de vampiros e lobisomens do máximo de maneiras possíveis em 100 min. Se eles conseguissem enxergar que filmes como esse não são feitos para concorrer a prêmios, fazerem as pessoas chorarem ou mudar a vida pessoas e sim para nos proporcionar um pouco de diversão com muita mentira e efeitos concerteza não iriam criticar tanto filmes como esse.
Um filme bem divertido com muita ação, merece ser visto após o primeiro. Imperdível para a galera que joga Vampiro – A máscara.

Manbol? O que é isso?

Quem me conhece sabe que eu gosto de esportes diferentes, já jogo o Corfebol a 5 anos e agora estou começando no Manbol.
Antes de mais nada, o Manbol é um esporte 100% brasileiro, criado por esse carinha da foto, o Rui. Pode parecer estranho ser brasileiro por ter um n precedendo o b no nome, mas isso se deve a sua origem, uma brincadeira entre irmão utilizando mangas.
O que precisa para jogar:

• Uma quadra de 10m por 5m- de preferência na areia;
• Uma rede de 1,65m de altura, dividindo a quadra em dois quadrados;
• Joga-se em duplas ou individual;
• Duas bolas (essas que estão na foto);

Um jogador irá começar de posse das duas bolas, irá sacar a primeira e quando essa estiver de posse do adversário ele deverá lançar a segunda. Nunca um jogador pode ficar de posse das duas bolas. O objetivo é fazer com que pelo menos uma das bolas toque a quadra adversária.

Com a impossibilidade de ficar com as duas bolas, e não poder permanecer com uma nas mãos por mais de 4s, o Manbol consegue impor um ritmo muito veloz a partida, e proporcionando uma bela disputa para os observadores.

Quem estiver interessado em jogar uma vez, procure entrar em contato comigo ou com o próprio Rui. Atualmente temos praticado aos sábados ao lado do relógio do Pan em Copacabana no final da tarde, mas em breve novos pontos vão surgir.

Site: http://www.manbol.com.br

Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=5841664

Paisagens 3

Essa é mais uma das provas de que mesmo morando no meio da cidade, só é necessário um pouquinho de boa vontade para apreciar as blezas da natureza. Foto tirada por mim do meu quarto.

Resenha - 13 - Capote

Estou de volta! Fiquei essa semana longe devido ao desgaste da primeira semana de aulas e por causa de um certo programinha chamado Google Earth. Assisti a alguns filmes e episódios de Smallvile, que em breve pretendo criticá-los, fica aqui a resenha do último filme que assisti no cinema: Capote.

Acabei indo ver esse filme após o Oscar, onde acabou ganhando um pela atuação de Philip Seymour Hoffman por sua atuação. No final achei que toda essa falação foi um tanto exagerada, assim como a de Brokeback.
Em Capote, acompanhamos os quatro anos mais longos da vida do escritor Truman Capote, esses anos foram os anos de “pesquisa” que resultaram na sua última e maior obra, o livro que depois foi adaptado para o cinema, A sangue frio.
Todo começa quando uma família é assassinada numa pequena cidade no Kansas. Capote que trabalhava num jornal de NY se depara com a noticia, e resolve acompanhar as investigações para escrever uma matéria, mas com o desenrolar das investigações e com a prisão e condenação dos acusados, Capote decide escrever um livro sobre a história.
Pra começar vamos ao ponto forte do filme, a incrível atuação de Philip Seymour Hoffman como Truman Capote, uma bicha louca (literalmente) que abusa da voz fina e dos trejeitos. A atuação vencedora do Oscar está realmente incrível, deixando Hoffman irreconhecível, mas não através de maquiagens como Charlize em Monster, mas sim por sua caracterização.
Sinto dizer que para quem espera um filme com algum suspense, ou talvez algo a mais pode esquecer, o filme é todo morno, na verdade achei até bastante lento. Durante as investigações e o inicio das “entrevistas” achei até um pouco empolgante, mas depois vira cai no dramalhão mesmo. Após assistir Brokeback, confesso ainda não estar pronto para assistir a outro filme sobre um romance homossexual. Espera, você não sabia que tinha isso aqui também, ledo engano, Capote não tem a ousadia de Brokeback em mostrar tudo explicitamente, mas a mensagem é clara: Capote e um dos assassinos acabam tendo um caso.
Voltando a lentidão, todo o filme gira em torno das angustias de Capote que deseja terminar sua grande obra, mas para isso tem que esperar a execução de seu amor proibido.
No geral é um filme mediano, que pode ser visto caso esteja curioso, com disposição de assistir a duas horas de falação e nenhuma ação e vale observar a atuação de Hoffman, mas é concerteza melhor que Brokeback.
Vale lembrar uma coisa, não sou um renomado critico de cinema, por não ter vínculos com a indústria o que em minha opinião acaba corrompendo tais indivíduos, não tenho que ficar enfeitando pavão por um filme que não me chamou a atenção só por que todos os jornais dizem que é bom, sou um amante do cinema sim, mas confesso preferir o bom cinema pipoca, com efeitos especiais, muita ação e suspense. Os dramas também são bem vindos, quando trazem historias mais cativantes, como Perfumes de mulher (que Hoffman também atua) e é um filme muito empolgante.

Obs: Embora tenha recebido pedidos de classificação dos filmes através de notas não irei fazê-lo. Acho muito complicado dar uma nota para um filme, assim com acho um absurdo as notas da apuração das escolas de samba que permitem uma nota 9.9. Embora os jornais façam tais classificações, não as acho muito justas, pois sempre tendem a ser mais baixas para filmes que eles não queriam ver. Aqui só irei dar minha opinião, se gostei ou não do filme e porque, sem gerar as polêmicas que um certo Pablo costuma fazer.

King Kong, vídeo.

Essa semana, o filme King Kong recebeu um prêmio de melhor filme, o agradecimento de Peter Jackson foi através de um vídeo bem divertido onde podemos ver vérios erros de gravação e como o gorila foi levado para NY. Bem legal.

http://www.empireonline.com/awards2006/winners/movie.asp

Especial: O cinema e os campos de concentração

Durante a segunda guerra mundial, o mundo foi aterrorizado pela Alemanha nazista, responsável pela morte de 50 milhões de pessoas em vários países, com o intuito de mostrar ao mundo a suposta superioridade da raça ariana.
A idéia de se exterminar milhões de pessoas simplesmente por serem diferentes pode parecer absurda, mas a história da humanidade está repleta de eventos como esse.
O holocausto foi uma mancha negra na história do século passado, e hoje, atos de racismo têm sido punidos e combatidos para que não mais passemos por tal situação. Na Polônia, é crime negar que o holocausto tenha acontecido. Por mais absurdo que pareça criar uma lei dessas, existem historiadores (que não merecem nenhum respeito) que já levantaram essa possibilidade, um deles recentemente foi preso por ter escrito certa vez que o holocausto não havia acontecido.
Alguns fatos sempre me deixaram dúvidas com relação a esse assunto:
1- Por que os judeus nunca se rebelavam já que na maioria das vezes tinham uma vantagem numérica muito superior aos alemães?
R: Segundo uma experiência realizada na Inglaterra, as pessoas tendem a obedecer supostos superiores, ou pessoas que tenham alguma função de controle. Ex: Uma das experiências consistia em fazer um ator pedir coisas bizarras para estranhos na rua. Ninguém nem sequer dava atenção. Esse ator se vestiu de policial e voltou pra rua, e todos que ele abordava, concordavam em pular num pé só, ou imitar um cachorro. Isso prova que mesmo sabendo do perigo que corriam, os judeus obedeciam as ordens mesmo em ampla vantagem numérica.
2- Como pessoas comuns, se tornavam assassinos cruéis, e mesmo os civis, que denunciavam seus vizinhos e passaram a odiar os judeus?
R: As barbaridades surgiram pelo fato de estarem numa posição de comando, e pela crença de que estavam fazendo o correto.
Por mais absurdo que possa parecer, a campanha nazista tinha por trás do seu banho de sangue, a crença de que um belo futuro estava por vir.
Tal campanha tinha fortes alicerces que se enraizaram no povo alemão. Esses pilares foram construídos através de alguns pensamentos:
· A idéia da eugenia, iniciada por Mendel, com a experiência das ervilhas, serviu como forte motivo para o extermínio de todos que não se encaixassem no perfil do homem perfeito, já que a dita raça superior tem os genes recessivos, e com cruzamento com outras raças acaba perdendo suas características.
· O anti-semitismo, foi outro ponto fundamental para o extermino dos judeus, já que até hoje eles são considerados os responsáveis pela morte de Jesus Cristo.
· Outro ponto contra os judeus, foi o fato que Hitler acreditar que eles eram uma nação internacional, presentes em todo o mundo, e por isso uma grande ameaça que estava presente inclusive em seu país.

O cinema e a literatura vem retratando a muito tempo os eventos que ocorreram durante a segunda guerra mundial.
O terror nos campos de concentração, as vitimas e os sobreviventes do holocausto, vem recebendo belos filmes sobre suas histórias. A qualidade e o poder de suas historias é inegável, e reconhecido pela academia.
A seguir vou comentar três recentes produções sobre o holocausto, cada um abordando diferentes fatos e pontos de vista, todos com excelentes diretores e atores.Totalizando 26 indicações ao Oscar, vencendo metade temos: O italiano “A vida é bela”, o francês “O pianista” e o americano “A Lista de Schindler”.

Resenha - 12- A vida é bela

Escrito, dirigido e estrelado pelo italiano Roberto Benigni, A vida é bela ganhou três Oscars em 99, inclusive o de Melhor filme estrangeiro.
No filme, Benigni interpreta Guido, um italiano judeu, que é levado para um campo de concentração nazista durante a década de 40, e lá tenta proteger sua família das atrocidades alemãs.
Esse filme mostra Benigni, fazendo o que ele sabe de melhor: palhaçadas. Não se engane, eu não escrevi errado, na verdade, Guido cria um mundo de conto de fadas para que seu filho não seja contaminado por tudo que acontece a sua volta. Por mais absurdo que possa parecer, ele consegue fazer isso de uma forma bastante criativa, como quando Guido se oferece para traduzir as instruções dos alemães, mesmo sem saber uma única palavra, para que possa dizer ao seu filho que eles estão apenas num acampamento.
Um filme com um belíssimo sobre o amor de um homem por sua família, com um roteiro (indicado ao Oscar), que o torna divertido mesmo se passando dentro de um dos campos, sem explicitar toda sua brutalidade (já que o objetivo é não traumatizar a criança) e sem ridicularizar ou menospreza o tema em que se baseia. A boa interpretação de Benigni que lhe rendeu o Oscar por esse filme fecha o pacote. Imperdível para os amantes de um bom filme sem violência explicita.

Resenha - 11- O pianista

O pianista, dirigido por Roman Polanski, ganhou três Oscars, incluindo o de Melhor diretor de 2002. Roman Polanski é na verdade um judeu polonês que sobreviveu ao holocausto graças ao seu pai, que subornou algumas pessoas para que ele pudesse fugir do gueto de Cracóvia e viver com uma família católica, esse local é exatamente o mesmo onde a história de O Pianista acontece. O filme mostra o inicio das atividades alemãs na Polônia, que iria resultar na morte de milhares de judeus e na destruição do país.
Acompanhamos a vida de Wladyslaw Szipilman, interpretado por Adrien Brody (de forma brilhante, lhe rendendo o Oscar), um famoso pianista judeu que tenta sobreviver durante o avanço alemão. Com o avanço do domínio alemão sobra a Polônia, os judeus vão sendo massacrados e mandados para os campos de concentração, tornando cada vez mais improvável que Szipilman continue vivo.
O belo roteiro (vencedor do Oscar) baseado no livro escrito pelo próprio Szipilman, nos proporciona um sentimento de esperança que não estamos acostumados a sentir, onde a luta pela sobrevivência, mesmo que esta pareça sem muitas chances, e nada para que lutar, a não ser a vida, sem perspectivas de vitória, torna o filme uma angustiante torcida para que aquele pobre ser consiga ter um final feliz, por mais improvável eu seja.
Passamos todo o filme, acompanhando a personagem principal se escondendo pela cidade, e lutando para não morrer, seja de fome, doença ou na mão dos alemães.
A impressionante recriação de uma cidade da Polônia, e a igualmente real recriação da brutalidade alemã completam o clima. Brutalidade que em muitas cenas deixam filmes considerados violentos no chinelo, como a cena em que os alemães jogam um inválido pela janela de um apartamento para não o carregarem pelas escadas. Outras cenas de total desrespeito pela vida são apresentados no filme, nos levando a pensar em como uma pessoa pode chegar a esse ponto.
Um filme imperdível, com uma forte mensagem de esperança, onde o amor de um homem por seu oficio pode abrir as portas de sua salvação.

Resenha - 10 - A lista de Schindler

Para fechar esse arco de comentários, o melhor dos três, A Lista de Schindler, dirigido pelo judeu Steven Spielberg, que levou seu primeiro Oscar por este filme.
A Lista de Schindler foi um projeto bastante pessoal do diretor. Vindo de uma família judia, Spielberg diz ter feito esse filme para que servisse de documento para que todos pudessem experimentar os horrores dessa época e que nunca o deixassem se repetir.
Diferente dos filmes mencionados anteriormente, onde acompanhávamos a vida de uma personagem sendo num campo de concentração (A vida é bela) ou se escondendo numa cidade inimiga (O pianista), em A lista de Schindler, acompanhamos Oskar Schindler (Liam Neeson), um mulherengo burguês alemão, que faz de tudo para salvar a vida dos judeus.
A historia que segue parece absurda, mas é inspirada num fato real. Schindler não é nenhum herói idealizado, era mulherengo, negociava no mercado negro, tinha influencia, era alemão (naquela época sinônimo de monstro) e pior, membro do partido nazista, mesmo assim fez pode para salvar seus compatriotas judeus.
Durante o filme acompanhamos também a evolução do domínio nazista, desde o inicio onde as pessoas começam a andar com as faixas no braço, passando pelos campos, e finalmente terminando com a derrota alemã.
Esse é o filme mais pesado do veterano diretor, mostrando toda a crueldade dos soldados, que matavam por qualquer motivo, inclusive sem motivo. E matar é uma coisa que Spielberg mostra ao longo de todo o filme, de todas as formas possíveis. Nos chocamos também com as humilhações e as condições desumanas a que foram submetidos os judeus durante a guerra, sem condições sanitárias, com pouquíssima comida e com dezenas de corpos em todos os lugares. Mas toda essa intensidade é em parte suavizada (se é que é possível) pela fotografia em preto e branco (vencedora do Oscar) na qual o filme foi realizado, onde em alguns momentos chave, foram adicionadas cores para destacar certos acontecimentos. Essa fotografia em preto e branco, foi escolhida na verdade para dar a impressão de que estamos assistindo a um documentário filmado na época, e não um filme moderno.
As atuações são igualmente impressionantes, Liam Neeson recebeu uma indicação por seu papel, Ralph Fiennes recebeu uma indicação para Melhor coadjuvante, pelo papel de Amon Goeth, um sádico oficial alemão e não podemos esquecer dos centenas de extras representando os judeus, que se mostraram muito bem, recebendo destaque para as cenas de mortes, onde foram assustadoramente convincentes.
A trilha sonora, vencedora do Oscar, um espetáculo do compositor John Willians, sempre com temas inesquecíveis como ET, Tubarão e Indiana Jones.
Um marco do cinema, um verdadeiro clássico moderno, retratando da forma mais fiel possível os eventos que ocorreram durante o holocausto, foi indicado a 12 Oscars, vencendo 7 deles incluindo melhor filme, sem dúvidas um dos melhores filmes dos últimos anos.

Resenha - 9 - Menina de ouro

Dirigido por Clint Eastwood, Menina de ouro é um belo drama vencedor de quatro Oscars, entre eles o de melhor filme e diretor em 2004, além de mais três indicações.
Nele, acompanhamos a história de Frankie Dunn (Eastwood), um treinador de boxe que passa por uma grande mudança em sua solitária vida, após aceitar treinar a garçonete Maggie (Hilary Swank).
O filme tem uma bela história, que fala sobre preconceito, esperança e amizade. Tudo contado de uma forma bastante empolgante e envolvente, deixando em nós aquela curiosidade do que vem a seguir, e aquela euforia para que tudo de certo. Tais fatores renderam seus Oscars de direção e filme e as indicações para edição e roteiro.
Outro dos pontos fortes do filme, é o fato de não mostrar um conto de fadas e sim a realidade, que por mais dura que possa parecer em alguns momentos, não podemos fugir dela.
Tudo isso não seria nada se não contasse também com as brilhantes atuações dos veteranos Clint Eastwood, como o sério treinador, sempre com aquele jeitão de durão, que lhe rendeu uma indicação para melhor ator; Morgan Freman, como um ex-pugilista que trabalha na academia, e acabou levando o de melhor coadjuvante; E Hilary Swank, como a jovem pugilista, sempre impressionando nas atuações, faz um belíssimo trabalho, e acabou levando a sua segunda estatueta, nada mal para quem tem 31 anos e começou a participar de grandes filmes em 99 com seu papel vencedor do Oscar por Meninos não choram.
Enfim um belo filme sobre amizade, com excelentes atuações e uma historia empolgante, deve ser assistido por todos.

Paisegens - 2

Gaviões 1

Para quem não sabe, no meu quintal moram alguns gaviões, acreditamos serem 2 ou 3. Ultimamente eles tem ficado bem próximos de nós, possibilitando diversas fotos que irei postar frequentemente.

DVDs - 3 - Muitas compras!!!

As duas últimas semanas trouxeram bons frutos para minha coleção:

1- Box Band of Brothers
2- Primeira temp. Smallvile
3- Hannibal (Duplo) - Os outros entraram na foto só para ilustrar minha coleção completa dos filmes do Hannibal.
4- Atalntis
5- O pianista

Breve muito mais!!!

Notícias - Cinema

A seguir algumas notícias sobre alguns filmes muito esperados por mim.

1- Essa é uma das primeiras imagens oficiais do novo James Bond, ele é louro e feio, mas ainda há esperança.

2- Segundo Roberto Sadovski, que trabalha no site herói, o terceiro filme dos X-men será o melhor da série. Ele pode dar uma olhada nos bastidores e conversar com o diretor e garante que ninguem vai se decepcionar.

3- Roberto também deu uma olhada em V de vingança e garante que está espetacular, ao contrário de tudo que Alan Moore comentou até agora.

4- Sobre o Venon ser o vilão de HA 3 ainda aparece como boato na mídia, mesmo com a confirmação do uniforme negro a Sony ainda não confirmou o vilão. Um produtor que trabalhou com a Marvel, acredita que ele não deve dar as caras nesse filme. Vamos esperar a confirmação da Sony.

5- Indy 4 vai demorar mais um pouco, segundo Spielberg, ele deve tirar alguns meses de férias enquanto o roteiro é revisado mais uma vez. Se é pra fazer mais um que seja perfeito, senão é melhor não estragar a trilogia.

Resenha - 8 - Anti-herói americano

Dirigido pela dupla, Robert Pulcini e Share Springer, Anti-herói americano é um filme bastante diferente.
Nele, acompanhamos a vida monótona de Harvey Pekar, um homem compulsivo obsessivo, melancólico, pessimista meio mal humorado e com enormes problemas de organização. Além de tudo isso ele começa o filme com um problema na garganta que o tira a voz e sua mulher o abandona. Passamos então a acompanhar sua rotina como arquivista de um hospital.
Usando como inspiração, um amigo que se deu bem na vida, e um obituário que ele encontra nos arquivos, ele resolve tomar uma providência: escrever uma história em quadrinhos, onde o personagem principal é ele. Na sua HQ, chamada American Splendor, Pekar não inventa nada, ele somente ilustra o que realmente acontece em seu dia-a-dia , utilizando seus amigos como personagens secundários.
Sua HQ o torna numa celebridade, mas não o traz muito dinheiro, obrigando-o a continuar trabalhando no hospital.
Vamos ao grande barato do filme. Essa história pode parecer meio chata de se ver contada, concordo, mas como ela é contada é o grande diferencial.
Na verdade Harvey Pekar, realmente existe, toda essa história é verdadeira, e o melhor... ele e seus amigos aparecem durante o filme para comentar alguns pontos. Esse recurso se mostrou bastante interessante, pois temos boas interpretações que acreditamos que possam estar meio forçadas, mas logo depois da cena aparece Pekar e um de seus amigos de verdade comentando sobre sua amizade, e vemos que a caracterização é perfeita, por mais absurda que pareça.
Além de juntar os atores com as pessoas reais, ainda aparecem as ilustrações de Pekar se movendo no filme, como em Uma cilada para Roger Rabbit, mas sem o tom de fantasia deste filme. Infelizmente essas HQs são inéditas no Brasil.Um filme muito interessante e divertido, que nos prende pela sua criatividade e veracidade. Imperdível.

Resenha - 7 - Bubba Ho-Tep

Dirigido por Don Coscarelli, Bobba ho-tep traz no papel principal o mega astro Bruce Campbell.
Você deve estar se sou eu que sou maluco, que raio de filme é esse que eu nunca ouvi falar? Bruce o que? Desde quando ele é famoso?
Vamos por partes. Bubba Ho-tep não foi lançado no Brasil, nem em vídeo. Ele é um dos muitos filmes lançados lá fora, que por não apresentarem boas perspectivas comerciais acabam ficando desconhecidos por aqui. Já Bruce Campbell é sim um super astro, mas não de filmes convencionais, e sim de filmes trash. É até capaz que você o conheça, mesmo que de vista, ele é o protagonista da famosa trilogia Evil Dead (Uma noite alucinante) dirigida pelo diretor Sam Raimi de Homem-aranha. Caso não tenha visto essa trilogia imperdível (para quem gosta de banho de sangue), Campbell pode ser visto nos dois filmes do cabeça de teia, no primeiro ele é o apresentador da luta onde Peter recebe o nome de Homem-aranha, já no segundo, ele é o funcionário do teatro que não permite a entrada de Peter para a peça.
O filme conta a historia de Sebastian Haff (Campbell), um senhor idoso que vive em um asilo. Até ai nada de mais, só que Haff acredita ser o verdadeiro Elvis Presley. Ele jura ter trocado de lugar com um de seus covers chamado Sebastian Haff, a fim de viver uma vida pacata por uns tempos, mas Haff abusa das drogas e do álcool e acaba morrendo antes que eles possam trocar novamente.
A partir daí, acompanhamos o dia-a-dia monótono de um velho que mal consegue se levantar da cama. Até que estranhas mortes começam a acontecer no asilo, e Haff e seu amigo John começam a investigar. John (Ossie Davis) também tem uma historia interessante, ele acredita ser JFK, alegando que sua morte foi uma conspiração do governo (mesmo este sendo negro).
As loucuras não param por aí, temos besouros do tamanho de uma maçã atacando velhinhos, e uma múmia cowboy roubando almas do asilo. O nome Bubba ho-tep é justamente como os personagens chamam a múmia, que seria algo como múmia que vive num trailler.
Com cenas bem engraçadas, um roteiro louco, e efeitos bem trash (como o besouro), este filme acaba divertindo por ser diferente. È bem provável que não agrade a maioria, mas para os fãs de Campbell, e amantes de trash, pode ser uma boa pedida. Quem estiver interessado ele é facilmente achado no e-mule.

Resenha - 6 - Super size me

Super Size Me é um irreverente documentário mostrando os malefícios de se comer nos Fast Foods (em espeial no MacDonald´s). Nele o diretor Morgan Spurlock, um homem saudável e em forma, realiza uma experiência: passar 30 dias comendo somente MacDonald´s, até a água que ele bebe tem que ser a vendida na loja, ele deve fazer as três refeições diárias, ao longo do mês comer pelo menos uma vez cada item do cardápio (o cardápio americano é muuuito maior que o brasileiro) e sempre que oferecerem o *Super Size ele deve aceitar.
Com um estilo parecido com o de Michael Moore, diretor dos excelentes Fahrenheit 11 de setembro e Tiros em Columbine (vencedor do Oscar de melhor documentário), Spurlock consegue nos fazer rir com situações absurdas enquanto vemos sua saúde se degradar.
Boa pedida, ainda mais em DVD, onde tem entre os extras, uma experiência assustadora sobre os conservantes nos alimentos do Mac.
*Nos EUA os Fast Foods são muito mais exagerados que aqui. Aqui um refrigerante médio tem cerca de 500ml, lá esse é o mini! O refrigerante super size deles tem 1,2L , e em algumas redes até 2L. O absurdo também está na batata frita, a super size americana possui 220g de batata, é mais que o dobro da nossa grande, tudo isso pagando poucos centavos a mais no pedido.

Desenho é coisa de criança?

Foi-se o tempo em que desenho era coisa de criança, hoje existem diversas opções na programação (basicamente de TVs por assinatura, infelizmente) para jovens e adultos. Esses desenhos levantam assuntos como sexo, drogas e homossexualismo de forma sempre divertida e inteligente.
Atualmente, dois canais lideram na disputa por esse público: Cartoon Network, com a programação Adult Swin, e a Fox, com a faixa Não perturbe.
Sendo fã assumido dos desenhos infantis (entre eles Bob Esponja, Mucha Lucha, Laboratório de Dexter, Meninas Super Poderosas, Mansão Foster, etc) acabo ficando meio suspeito par sugerir tal entretenimento, mas acho que não custa nada tentar.
A seguir vou comentar as programações citadas acima e mais alguns desenhos de outros canais, abordando seus pontos positivos e negativos. Não irei comentar “Animes” (desenho de procedência oriental) por terem abordagens e assuntos diferentes dos propostos acima, em breve falarei sobre eles em outro tópico.

Adult Swin: De sexta a domingo a partir das 23:00h

1. Laboratório Submarino 2021 – Feito a partir de um desenho da década de 70, onde pesquisadores se aventuravam pelo fundo do mar, foi transformado numa área de pesquisa de funcionários públicos. Um dos piores, não recomendo.
2. Harvey – O Advogado – Mostra a personagem Homem-pássaro, antigo herói da Hanna Barbera (muitos não devem conhecer) como um advogado de personagens de desenhos famosos. Embora não seja muito engraçado, é interessante ver os casos mais absurdos sendo julgados. Entre os memoráveis está o de Fredy Flinston sendo acusado de ser um mafioso. Vele dar uma olhada.
3. Space Ghost – De costa a costa – Segue um modelo parecido com o anterior, mas na verdade ele é mais antigo. Nele Space Ghost faz um Talk Show (programa de entrevistas tipo Jô) onde recebe personalidades reais, entre elas até Ronaldinho já deu as caras. Não sou muito fã não.
4. Mission Hill –Nele, dois irmão tem que morar juntos numa cidade distante dos pais. O mais novo é um nerd cheio de frescuras que está no segundo grau. O outro é um total irresponsável de vinte e poucos anos que quer ser cartunista. Para completar, eles ainda dividem o apartamento com dois amigos e tem alguns vizinhos um pouco diferentes. Sem dúvida o melhor, os episódios falam sobre sexo, álcool, homossexualismo e outros assuntos de forma divertida e próxima a realidade.
5. Os universitários – Grupo de amigos vivendo num campus de universidade. Vale a pena.
6. Colégio Bromweel – Um colégio onde acompanhamos um trio de alunas e o comportamento totalmente displicente por parte dos professores. Engraçado mas não tem um visual muito bonito.
7. Projeto Clonagem – Na década de 80, um cientista clonou várias figuras históricas, e hoje eles tem que enfrentar os problemas de adolescentes numa escola. Entre os principais temos Joana Dark, Ghandi, JFK, Cleópatra entre outros. Muito legal, um dos melhores.
8. Aqua Teen – Uma almôndega, um copo de refrigerante e uma porção de fritas formam um grupo de super-heróis. Não comento mais nada, muito fraco.
9. Filmes caseiros – Um grupo de amigos que faz filmes caseiros. É divertido mas não é muito fácil assisti-lo. Tem um desenho feio, um desenrolar e falas meio lentas. Arrisque.
10. Bob e Margaret – Sobre um casal, ela podóloga e ele um dentista. Situações do cotidiano, é legalzinho mas não sou muito fã.
11. O show do Brak – Um dos piores. Mostra como é a vida familiar do vilão do Space Ghost. Muita baboseira e coisas sem nexo, fique longe!


Não perturbe: Segundas e terças 23:00h.

1. Futurama – Dos mesmos criadores de Os Simpsons, conta a história de Fly, um rapaz meio boçal que acaba congelado em 1999 e vai parar em 2999, bem divertido.
2. Simpsons – A família mais famosa dos desenhos não precisa de comentários. Alcançando a 16ª temporada (se não me engano) acabou perdendo um pouco o gás e caindo no besteirol, mas ainda é muito bom.
3. God, the Devil and Bob – Deus desiste da terra e resolve destruí-la, no ultimo instante ele tem uma idéia, analisar um único ser humano para ver se o mundo vale a pena, mas tem mais um agravante... Deus deixou o diabo escolher essa pessoa. Muito bom.
4. Uma Família da pesada – Lembra um pouco Os Simpsons, é sobra uma família que só arruma confusão, liderado pelo pai gordo, que como o Homer, parece ser o homem mais idiota do mundo (eu acho que esse é pior). O ponto forte são os “flashs” que surgem ao longo do episodio após algum comentário ou lembrança. Atualmente é o melhor.
5. Father of the pride – è uma animação digital sobre uma família de leões albinos que trabalham nos shows de Las Vegas. Sempre aborda temas sérios com muito bom humor. Infelizmente anda fora do ar.
6. American Dad – Da mesma equipe de Uma família da pesada, mostra a vida de uma família (só tem isso na Fox!) onde o pai é um agente da CIA. As piadas envolvendo o poder do pai são bem interessantes. Outro ponto legal é o ET que eles escondem em casa. Muito bom!
7. O rei do pedaço – A mais séria de todas, mostra uma família de classe média do Texas enfrentando problemas do cotidiano. Muito interessante.

Outros:

1. South park – Um dos meus preferidos, conta a história de 4 amigos que moram na pequena cidade de South Park. Carregado de palavrões, sexo e violência, tem ponto forte nas sátiras e criticas. Já virou até um longa metragem.
2. Beavis and Butthead – Clássico da MTV, foi um dos primeiros voltados pro publico mais velho. Mostra dois amigos terrivelmente idiotas que só vivem para ver MTV. Hoje não passa mais, mas talvez dê para encontrar o filme nas locadores.

Imperdível - Simpsons de carne e osso!

Um site britânico filmou a clássica abertura dos Simpsons utilizando atores reais, vale a pena: http://www.youtube.com/watch?v=brh6KRvQHBc

Resenha - 5 - Sobre meninos e lobos (Mystic River)

Acabei de assistir Sobre meninos e lobos, filme dirigido por Clint Eastwood e fiquei bastante contente com o resultado.
No filme, três garotos tem suas vidas afetadas por um evento que acaba os separando. Muitos anos depois, eles tomaram diferentes caminhos mas irão ter suas vidas ligadas novamente pelo aparecimento de um corpo.
Infelizmente não posso falar mais nada para não tirar a graça de nada do filme, mas posso fazer comentários a seu respeito.
Pra começar temos o excelente diretor Clint Eastwood, que se tornou um ponto de referência para bons filmes na minha opinião, assim como Steven Spielberg ou Tim Burton.
Temos ainda um elenco impecável, com grandes nomes como Sean Penn (que está muito bem nesse filme, o que lhe rendeu um Oscar e um Globo de ouro), Kevin Bacon, Tim Robbins (também premiado por esse filme) numa bela performance, entre outros.
Tudo isso ligado por um excelente roteiro, onde não sabemos o que esperar dos personagens, principalmente os secundários, e que fim levará essa história.
Resumindo, uma boa pedida para quem quer ver um bom suspense com alguns elementos dramáticos, recheados de grandes atores em boas atuações, e uma direção primorosa, imperdível.

Detalhe: O pôster que coloquei é a versão americana, onde o nome original é Mystic river. Optei pelo original por preferir, acho que o título nacional é muito fraco comercialmente, e embora tenha relação com o filme, não tem a mesma importância do original.

Fato curioso: Acabei de lembrar que nas lojas, geralmente esse DVD era colocado de cabeça para baixo na prateleira por não perceberem que se trata de uma imagem refletida.

Framboesa de ouro

Acabou o Oscar e SW Ep. III não levou nada, mas... Hayden Christensen levou o framboesa de ouro por Pior ator coadjuvante. Eu achei maldade, tinha gente pior, embora eu não ache ele muito bom mesmo, estou defendendo só pela reputação do filme. Lista completa: http://www.omelete.com.br/cinema/artigos/base_para_artigos.asp?artigo=3051

Isabel Samaras

Outro dia acebei descobrindo os quadros dessa artista pástica no canal GNT e os achei bem legais. Seus quadros retratam personagens de séries dos anos 70, muitas vezes em cenas eróticas, algumas até homossexuais, como um Batman (Adam West ) e Robin Adam West se beijando, mas essa eu não vou postar não.
Essa é uma das minhas favoritas, é a vingança da Jeannie por ter ficado trancada dentro de casa como empregada durante toda a série, ao invés de aproveitar seus poderes. Breve novas fotos.

Ufa!!!!

O Oscar acabou tm 1 ou 2 minutos mas venho aqui com grande felicidade comentar sobre os vencedores. Felizmente Brokeback mountain ficou só com 3 estatuetas: Roteiro adaptado (eca!), Trilha sonora (eca!) e Diretor para o Ang Lee, ainda bem que não levou por melhor filme. Com três estatuetas, acabou ficando empatado até com King Kong, o que me deixou muito feliz.
Obs: Que coisa ridícula a transmição da Globo, fiquei esperando e quando dei conta já tinham mostrado 3 categorias, passei rápido para a TNT, mas na Globo a transmição só começou lá pela 6a ou 7a categoria, sem contar com o péssimo José Wilker, bola fora total. Agora na Globo só assisto jogo do Flamengo.

10+ e 5- de 2005

Aqui vai minha listagem dos 10 melhores e 5 piores que ví no cinema em 2005, e olha que eu ví muita coisa, foram 66 idas ao cinema! Em breve eu ponho a lista deles.
10+
1. King Kong
2. Star Wars Ep. III
3. Sin City
4. Constantine
5. Batman Begins
6. Herói
7. 2 filhos de Francisco
8. Harry Potter e o cálice de fogo
9. Guerra dos mundos
10. A Ilha

5- Esses aí não estão muito bem distribuídos não, é que são tão fracos que nem pensei muito na ordem.
1. Alexandre
2. O chamado 2
3. Amigo oculto
4. Pesadelo
5-O aviador

Listagem de filmes 2006

Como sempre faço todos os anos desde 2004, estou fazendo a lista dos filmes que vi este ano. Nesta lista entram todos os filmes que eu vi ao longo do ano com sua respectiva data. A listagem a seguir cobre os 2 primeiros meses desse ano. O espaço no meio da lista mostra a divisão entre os meses de Janeiro e Fevereiro, e os filmes em negrito são os que eu vi no cinema.




1. Harry Potter e a pedra filosofal (02/01)
2. Um príncipe em NY (04/01)
3. E o feitiço virou contra o feiticeiro (05/01)
4. Quanto mais idiota melhor (05/01)
5. Quanto mais idiota melhor 2 (07/01)
6. Austim Powers – O agente bond cama (11/01)
7. De volta para o futuro (11/01)
8. De volta para o futuro II (12/01)
9. De volta para o futuro III (13/01)
10. Batman Begins (13/01)
11. Sleepers – Vingança adormecida (15/01)
12. Escuridão (16/01)
13. X-Men (18/01)
14. X-Men 2 (20/01)
15. Cowboys do espaço (21/01)
16. Mulan (22/01)
17. Forrest Gump (23/01)
18. As loucuras de Dick e Jane (23/01)
19. Tiros em Columbine (24/01)
20. O mentiroso (24/01)
21. Edward mãos de tesoura (26/01)
22. Munique (28/01)
23. Um homem de família (28/01)
24. Cidade dos anjos (30/01)

25. Starsk e Husk (01/02)
26. Duplex (03/02)
27. O terminal (04/02)
28. Munique (04/02)
29. Wolf Creek (04/02)
30. Melhor é impossível (05/01)
31. South Park (06/02)
32. Apollo 13 (06/02)
33. Bicho de sete cabeças (07/02)
34. Summer Job (08/02)
35. Tratamento de choque (12/02)
36. Passaporte para a confusão (14/02)
37. As branquelas (16/02)
38. Gatinhas e gatões (17/02)
39. Lua de mel a três (18/02)
40. Se eu fosse você (19/02)
41. Operação França (20/02)
42. Operação França 2 (23/02)
43. Constantine (23/02)
44. Aeon Flux (27/02)

Brokeback to the future

Seguindo a polêmica do filme, estou disponibilizando um trailler feito com imagens da trilogia De volta para o futuro onde eles fazem uma montagem insinuando um relacionamento entre os personagens principais. Vale a pena: http://www.youtube.com/watch?v=zfODSPIYwpQ

Carnaval 2006

Esse carnaval, diferente dos últimos anos, acabei não viajando. Como fiquei por aqui aproveitei pra ver os desfiles das escolas de samba. Com a falta de grana fiquei só nos grupos mais baixos: A, B e D. Essa é a foto de uma escola do grupo B tirada por mim na terça.
Ainda no assunto desfiles, o desfile do grupo D, que acontece na Intendente Magalhães é imperdível para quem for passar o carnaval no Rio e não queira gastar grana. Além de ver fantasias e carros interessantes, ainda é possível se divertir com os destaques e rainhas da bateria, muitas delas travestis muito feios e umas mulheres esquesitas. Num dos carros tinha uma coroa de fio-dental sem alguns dentes, e um dos destaques de outra escola era um travecão que parecia o Seu Madruga, hilário.
E pra fechar o post mas foi o que abriu o carnaval, fui no maraca ver a virado do Mengão em cima do Foguinho por 3X2, FODA!!!

Resenha - 4 - O segredo de Brokeback Mountain

Essa sexta, depois de muita relutância acabei indo assistir O segredo de Brokeback Mountain. Fui devido a vontade da minha namorada e claro por curiosidade, já que sou grande fã de cinema e esse filme em particular tem sido muito comentado esse ano.
Confesso que não esperava muito dele, achava que seria só uma historinha de romance entre dois “viadinhos” (me desculpem o termo, mas não tenho como me controlar) sofrendo os preconceitos por seu amor proibido, mas na verdade o filme acabou se mostrando diferente, na verdade é um filme com cenários muito bonitos com uma historinha de romance entre um “viadinho” e um enrustido sem sofrer preconceitos por que não revelaram nada pra ninguém.
Sinceramente, a academia está dando tanto valor a este filme com medo de ser taxada de preconceituosa, pois ele está concorrndo a nada menos que 8 Oscars. Que o filme ganhe na categoria de Melhor direção de arte eu sou totalmente a favor, embora não tenha visto todos os indicados, o filme apresenta uma fotografia impecável. Levar o Oscar de melhor ator para o enrustido interpretado por Heath Ledger, pode até ser, mas para roteiro, trilha sonora e FILME, sem chance. Vamos aos detalhes...
No filme, dois cowboys são contratados para passar alguns meses sozinhos numa montanha para tomar conta de um rebanho de ovelhas, durante as longas noites sozinhos no frio da montanha acaba surgindo um amor proibido (coitadinhos). Eles se separam ao final de seu serviço e passam 4 anos distantes, vivendo suas vidas. Ambos se casam (com mulheres), tem filhos, e tudo parece bem, até que eles se reencontram e passam a viver um relacionamento secreto ao longo de 20 anos. Pronto isso é o filme, quem não estiver interessado em ver já sabe tudo que acontece, caso você ainda tenha interesse em saber mais alguns detalhes, não gaste no ingresso, leia o resto.
Logo no início percebemos que a personagem de Jake Gyllenhaal (indicado a melhor coadjuvante) é meio suspeito, assim que ele aparece já começa a dar umas manjadas no outro.
Eles sobem a montanha, passam uns cinco minutos de belas montanhas, ovelhas, “homens” em cima de cavalos e uma musiquinha chata de violão (essa que por acaso foi indicada ao Oscar).
Depois disso tem mais uns dez minutos deles comendo feijões em lata e conversando muito pouco com montanhas ao fundo. Durante esse tempo podemos ver o interesse de Gyllenhaal por seu companheiro, nas já citadas manjadas enquanto Ledger começa a se soltar mais um pouco.
Até aí, tudo bem, mas ficava difícil de imaginar como essa amizade iria parar num romance. Fiquei pensando como um iria falar pro outro sobre seus sentimentos. Pra facilitar tudo o excelente roteiro (estou sendo sarcástico) que concorre ao Oscar deu uma brilhante solução... Gyllenhaal agarra seu amigo numa noite fria, olha pra ele e... baixa as calças e vira de quatro enquanto o outro abre o zíper e o resto vocês podem imaginar (se quiserem, mas não aconselho) e que se danem as ovelhas!!!. Obs importante: eles foram contratados pra tomar conta das ovelhas. Pronto, começou a patolagem!
Daí, de dois caras que pouco falavam e ficavam quetos, começaram a correr e brincar um com o outro, se agarravam e esqueciam das ovelhas.
Eles vão embora e vivem suas vidas separados. Ledger volta pra sua noiva e Gyllenhaal ainda tenta com outros homens mas não dá em nada, até que conhece uma garota e acaba se casando.
Quatro anos depois eles se reencontram e passam os vinte anos seguintes pulando a cerca escondidos na velha montanha. Depois de muitas tentativas de ficarem juntos, divórcios, bichas mexicanas e declarações de amor, Gyllenhaal acaba sendo assassinado por sua escolha sexual, fechando com um final meia boca.
Na minha opinião o filme perde muito por não mostrar tanto o que seriam as conseqüências do preconceito que eles iriam receber, focando o filme muito mais no relacionamento romântico entre eles. Esse relacionamento é que é um dos pontos mais fracos do filme, não é muito fácil ver esses dois atores com rostos já conhecidos, com bigode e chapéu de cowboy dizendo: “Vamos viver felizes num rancho, só nós dois”, enquanto estão abraçados, tais diálogos geram grande desconforto durante o filme. Outro ponto que poderia ser mais aproveitado seriam os problemas familiares, mas novamente acabam se perdendo para mostrar mais um beijo ou um “eu te amo”. A passagem do tempo também é prejudicial, vemos 20 anos de história, que acaba sendo muito prejudicial pois tal abrangência de tempo encurta partes que poderiam ser melhor exploradas. Essas passagens chegam a assustar quando vemos as filhas de Ledger dobrarem de tamanho de uma cena para a outra.
Enfim, “Brokeback” (costas quebradas, heheheeh) não é um filme para qualquer um, eu particularmente não recomendo e acho que estão fazendo muito estardalhaço por pouco, o roteiro é pobre (embora alguns já incluam este como um filme de romance do nível de um Romeu e Julieta) e por mais que possa chocar algumas pessoas, já foram feitos filmes muito mais pesados sobre o assunto. O jeito é torcer por Munique amanhã.